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TEATRO

       Para Antony Fernandes, o fascínio pelo teatro começou apenas aos 17 anos de idade quando foi ver um espectáculo com a escola ao Teatro Fonseca Moreira na sua terra natal, Felgueiras. Falou com este e com aquele até que conseguiu entrar para a companhia amadora residente nessa mesma sala de espectáculos.

       Inexperiente, começou com pequenos papéis, mas sempre observando o seu primeiro mestre, Fernando Maia.

Os papéis foram começando a ficar cada vez melhores até que a sua sede por aprender outras técnicas ficou insaciável, aquele espaço já lhe tinha dado tudo o que tinha para dar, estava na hora de partir em busca de novos horizontes.

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       Foi então que concorreu à Academia Contemporânea do Espectáculo, no Porto. Aí teve outros mestres tais como António Capelo, João Paulo Costa, Joana Providencia, entre outros, que lhe ensinaram o que ele tanto desejava, novas formas de fazer teatro.

       Durante os seus estudos, realizou vários espectáculos sempre com um nível de protagonismo bastante elevado, tais como "Sonho de uma Noite de Verão" de Shakespeare, "O Terrorismo" dos irmãos Presniakov, entre outros. Por fim, na sua prova final, foi actor num no espectáculo "As Cruzadas" de Michel Azama, encenado pela companhia Peripécia Teatro.



       Terminada a sua formação em 2007, não tardou a surgir o seu primeiro trabalho profissional. Foi seleccionado para fazer parte de um espectáculo produzido pelo Teatro Nacional S. João com o nome de "O Café" de Carlo Goldoni, encenado por um dos melhores encenadores europeus, Giorgio Barberio Corsetti.



       Após este grande arranque, dois anos passaram com pequenos trabalhos e uma passagem pela televisão na série "Morangos com Açucar", até que é chamado para fazer parte do projecto "Centro de Criatividade da Povoa de Lanhoso" dirigido por Moncho Rodriguez. Aí cruzou-se com grandes artistas, tais como a actriz brasileira Lívia Falcão, o actor Pedro Giestas, o escritor brasileiro Weydson Leal, entre outros. Aí fez grandiosos espectáculos de rua e na rua tais como "Eu Reino", "Da Pedra ao Sonho", "O Calice da Alegria"...



       Foi neste mesmo espaço que surgiu o interesse por outras áreas do teatro, tal como figurinos, adereços, cenografia, encenação e escrita dramática. Nessa Ã¡rea foi orientado por Moncho Rodriguez, Weydson Leal, Joana Veloso e a D.ª Marília e D.ª Lurdes, duas costureiras do melhor que há!



       Em Setembro de 2009 é convidado por António André e Diana Caramelo através da Lérias, Associação Cultural, a dirigir uma pequena companhia de teatro em Palaçoulo, Miranda do Douro, constituída pela população local. Podia não ser o local com maior visibilidade, mas foi sem dúvida, o local perfeito para colocar em prática todos os ensinamentos recolhidos até à data. Antony era responsável por praticamente tudo no grupo: era actor, encenador, dramaturgo, figurinista, cenógrafo e aderecista.

       Realizou cerca de cinco espectáculos com a população local. Foi uma das experiências mais enriquecedoras da sua vida!



       Neste momento encontra-se em Estocolmo a desenvolver outra área artística pelo qual também é apaixonado, a música, mas sempre à espreita de uma oportunidade para voltar aos palcos!

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